publicada em 18/08/2009 às 11hs21.
As roupas são justas, com as cores de seus respectivos países, os cabelos curtos (ou amarrados, quando grandes) e, quanto menos peso, melhor. Os competidores que disputam o Mundial de Atletismo de Berlim, na Alemanha, não fogem à regra, mas alguns vão além e estampam na pele tatuagens e piercings que refletem suas respectivas personalidades.
Esse é o caso de Brianne Theisen, do Canadá, tão apaixonada por seu país que estampa nas costas, próximo ao bumbum, uma folha de bordo vermelho estilizada, com 11 pontas. A imagem, presente ao centro da bandeira canadense, representa as matas cobertas de plátanos, bastante vistas no continente norte-americano.
Em tempos em que ressurgiu o assunto Jesse Owens (no ano de 1932, o atleta negro dos Estados Unidos reinou na Olimpíada de Berlim e deixou o ditador alemão Adolf Hitler, defensor da raça ariana, enfurecido), a também alemã Anna Battke, do salto com vara, exibe em sua pele a imagem de uma pantera negra, o que nos remete ao movimento americano que defendia os negros contra atos hostis na década de 60 e 70.
Alguns atletas, porém, não optaram por deixar algo permanente na pele, como uma tatuagem. Caso, por exemplo, da jamaicana Aleen Bailey, dos 100 m rasos, que não se mostrou menos patriótica do que a canadense Brianne Theisen: colocou em seu umbigo um piercing com as cores da pátria mãe.
Aleen Bailey (Jamaica) - 100m rasos
Anna Battke (Alemanha) - salto com vara
Brianne Theisen (Canadá) - heptatlo
Eilidh Child (Grã-Bretanha) - 400m com barreiras
Jared Connaughton (Canadá) - 200m rasos
Joel Milburn (Austrália) - 400m rasos
Kate Dennison (Grã-Bretanha) - salto com vara
Linda Zublin (Suíça) - heptatlo
Savannah Samitova (Samoa) - 100 m rasos

 
 
 
 
 
 
 
 








 

















