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Tatuar com Fé - Parte 3 - Espiritismo

Tatuar com fé é uma série de textos onde diversos líderes religiosos, das mais variadas crenças, abordam o ato de se aplicar tinta sob a pele. Um bom trabalho de pesquisa dos autores citados. Tenho certeza que esses textos irão tirar algumas dúvidas ou, ao menos, matar curiosidades. Vale a pena dar uma lida neles. Ah! Lembrando que os nove textos trazem nove pensadores, por isso, você que admira, tem ou pensa em ter a sua tattoo, deixe a preguiça de lado e pratique um pouco o ato da leitura...
Abraços...
Zen.

TATUAR com FÉ
Texto: Adriana Bernardino
Fotos: Tatiana Ribeiro
Matéria publicada na revista Tatuagem Arte e Comportamento,
Ano II, nº 22, página 26

ESPIRITISMO

Divaldo Pereira Franco
médium, orador e educador.
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A tatuagem é uma forma de expressão corporal e emocional que merece todo o respeito”
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“O Espiritismo não se detém em análise a respeito de questões como essa que me é apresentada. Não obstante, considerando-se os postulados da Doutrina, pessoalmente considero a tatuagem como uma forma de expressão corporal e emocional que merece todo o respeito, embora nunca tenha me submetido a esse comportamento. O indivíduo é livre para tomar as posturas mais compatíveis com seu temperamento e com as manifestações comportamentais dos diversos períodos da humanidade. E a tatuagem, face a autoridade que a assinala, vez que outra retorna a sociedade atraindo um grande número de adeptos, que lhe aderem aos impositivos, buscando de alguma forma a auto-realização.
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O períspirito imprime nos seus tecidos sutis as ações morais do indivíduo. Se, no processo da tatuagem, o mesmo a realiza em razão de algum transtorno masoquista, ou por fuga psicológica da realidade, ou ainda em razão da ação fantasiosa de substâncias alucinóginas, buscando a auto-realização através de agressão a aparência, à forma física, com a qual não simpatiza ou mesmo detesta, essa conduta irá imprimir sinais perturbadores no seu psiquismo, não constituindo, de maneira alguma, ataque à constituição em que se expressa.
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Trata-se portanto, de uma questão de foro íntimo, cujas conseqüências diferem de uma para outra pessoa, não podendo generaliza-las”.

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